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quinta-feira, 10 de março de 2011

A verdade, simplesmente a verdade





As pessoas mentem ou omitem em alguma época de suas vidas sob qualquer pretexto, essa é a verdade. Quando uma pessoa mente, sua atitude preza antes de tudo a própria proteção. Ela não quer estar no banco dos réus, não quer assumir uma culpa, muitas vezes a verdade é cruel até para si própria.

Algumas vezes é melhor ignorar, isto quando a mentira é apenas para contar vantagens. Deixe que a pessoa minta até extinguir sua fértil imaginação. Na maioria dos casos, melhor fugir do confronto do que esticar uma discussão interminável. 

Mas algumas vezes as mentiras podem prejudicar outras pessoas, e aí vale descobrir a verdade. Existem algumas técnicas que facilitam a confissão da verdade. A primeira técnica é aquela do céu e do inferno. Esta técnica cria uma espécie de fobia na pessoa e a única saída é confessar a verdade. 

Aqui usam-se as forças que moldam o comportamento humano: dor e o prazer nos seus limites extremos para revelar a verdade, porém não são dores físicas mas dores psicológicas que doem muito mais. Se vincularmos a dor intensa e insuportável à ideia de mentir, e o prazer e alivio imediato à ideia de falar a verdade, ela só terá uma saída, falar a verdade.

Por exemplo, se você desconfia que alguém está roubando. Você pode afirmar: "Já sei da verdade. Sei que está se arrependendo do que fez e podemos resolver isso agora. Você pode me contar tudo e esquecemos isso para sempre; ninguém ficará sabendo e você pode continuar sua vida tranquilamente. Mas também, se você preferir, posso ir à polícia e contar tudo o que sei. Com certeza você será preso e sua imagem ficará suja. Imagine todos comentando sobre o que você fez. Portanto, para seu bem, me diga tudo e terminamos com isso de uma vez..."
Com a segunda técnica você cria uma confusão mental na pessoa enquanto implanta sugestões diretamente no inconsciente dela. Ela ficará confusa com a frase de abertura e entrará num leve transe enquanto você lança uma frase com comandos implícitos que serão completamente absorvidos pelo seu inconsciente. 

É muito importante dar uma pausa antes e depois do comando que está em letra maiúscula. E ao dar o comando, aumente um pouco à voz e utilize uma tonalidade descendente, ou seja, use um tom mais alto e decreça a entonação até terminar o comando. Gesticule com as mãos ao dizer o comando.

Exemplo de uso: “Fulano, você pode muito bem acreditar nas coisas que pensava que sabia, e, se você quer DIZER A VERDADE OU NÃO QUER DIZER A VERDADE, a decisão é sua. Portanto, me DIGA A VERDADE, AGORA. 

Essa sentença é registrada pelo inconsciente em sua totalidade. Os comandos, “dizer a verdade”, “diga a verdade”, o inconsciente não registra uma negativa. O ‘não’ e “agora” são enviados diretamente para o inconsciente, sem que a pessoa consciente possa se dar conta e mostrar resistência.

Outro exemplo: "Fulano, eu não quero que você diga nada, a menos que, realmente, queira. E entendo que você já esqueceu o que havia pensado em querer, não é? Se estiver pensando consigo mesmo algo como… EU QUERO DIZER A VOCÊ, então simplesmente DIGA, quando perceber que ESTA É A DECISÃO CERTA você irá VOCÊ IRÁ ME DIZER A VERDADE AGORA.
Com a terceira técnica você ativa as criações do inconsciente. Esta técnica utiliza comandos implícitos de um modo totalmente novo. Você vai oferecer uma sugestão que cria uma ação perceptível. Se ela for mesmo culpada, o inconsciente se encarregará de dar uma resposta.

Por exemplo: “Fulano, eu não estou dizendo que você deverá… ENRIJECER SEU CORPO … se…ESTIVER MENTINDO". Outro exemplo: "Fulano, eu não estou dizendo que você deverá TOSSIR ... se ESTIVER MENTINDO."
Existem milhares de técnicas, mas essas são as mais usadas. Você também pode usar a técnica do curto circuito, com o intuito de apenas interromper a linha de raciocínio de uma pessoa. 

Utilize as frases abaixo quando quiser tomar o controle de uma conversa ou temporariamente confundir a pessoa, enquanto você reúne seus próprios pensamentos. Não esqueça de gesticular enquanto fala e use com moderação. Se usar várias delas seguidas, poderá provocar uma forte confusão mental na pessoa.
  • Porque você ainda acredita em algo que duvidava?
  • Você, realmente, ainda acredita nas coisas que pensava que sabia?
  • Você duvidaria menos se acreditasse mais nas coisas que imaginava que sabia?
  • Se você já acreditava nisso, porque pensou que tem dúvidas?
  • Você não lembra do que havia esquecido?
  • Se acreditasse mais nas coisas que falou, duvidaria menos das coisas que escutou?
  • Você acredita nas coisas que já sabia?
  • Como pode acreditar nas coisas que pensa que sabia?
  • Essa pergunta significa que você ainda duvida das coisas que imaginava serem verdadeiras, não é?
  • Você acredita mesmo, que já sabia disso?
  • Porque me perguntou algo que já sabia?
  • Se você não esperava que eu acreditasse numa coisa dessas, porque me contou?
  • Você está concordando com uma coisa que já sabia, não é?
  • Como pode concordar de algo que acreditava ser mentira, antes mesmo de aceitar a verdade?
  • Quanto mais você acredita nas coisas que duvidava, mais concorda com a possibilidade de que tudo não passou de uma grande mentira?



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Quem sou

Nascida em Belo Horizonte, apaixonada pela vida urbana, sou fascinada pelo meu tempo e pelo passado histórico, dois contrastes que exploro para entender o futuro. Tranquila com a vida e insatisfeita com as convenções, procuro conhecer gente e culturas, para trazer de uma viagem, além de fotos e recordações, o que aprendo durante a caminhada. E o que mais engradece um caminhante é saber que ao compartilhar seu conhecimento, possa tornar o mundo melhor.

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